Presidente Jair Bolsonaro e seu ex-chanceler Ernesto Araújo (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
CLÁUDIO HUMBERTO
O presidente Jair Bolsonaro reconhece equívocos, na formação inicial do governo, por não conhecer pessoas mais adequadas. Hoje seria diferente. “Ah, se o governo começasse agora”, disse, em conversa com esta coluna. Não cita nomes, mas passa a certeza de que Ernesto Araújo como ministro das Relações Exteriores, por exemplo, foi um erro. “Hoje virou inimigo”. Mas o semblante triste se desfaz ao lembrar do atual chanceler Carlos França. “Ele é excelente, excelente”, reitera.
Retirado das sombras
A avaliação no Itamaraty era que Ernesto passaria incógnito pela carreira até que Bolsonaro lhe dar prestígio e visibilidade, holofotes.
Briga desnecessária
Ernesto selou sua sorte ao brigar com Kátia Abreu (PP-TO), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Costas ao governo
Bolsonaro advertiu o ex-chanceler de que a briga daria problema para o governo, no Senado. Ernesto respondeu que era “questão de honra”.
Motivos de orgulho
Se lamenta os erros Moro ou Weintraub, embora não os cite, Bolsonaro se orgulha de vários acertos, como Tarcísio Freitas e Tereza Cristina.