Horas depois de dizer que o País “já não suporta” aumentos, Pacheco passou a defender ser preciso “ouvir governadores”, críticos do projeto. Foto: Agência Senado.
CLÁUDIO HUMBERTO
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem não ter dúvida de que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), vai agilizar e aprofundar o exame da proposta, aprovada por quase 400 deputados federais, alterando o ICMS sobre os combustíveis. Mas, na Câmara, muitos parlamentares duvidam da sinceridade de Pacheco quando, ainda na noite de quarta (13), disse que o País “já não suporta” os aumentos e que o Congresso precisa agir com rapidez contra isso.
Mais do mesmo
Como é habitual, horas depois Pacheco passou a defender interesses dos críticos do projeto, dizendo ser preciso “ouvir os governadores”.
Passando o rodo
Os governadores, que hoje nadam em dinheiro, não querem perder o bem-bom dos bilhões extras gerados pelos aumentos da Petrobras.
Pura ‘embromation’
A promessa de “ouvir os governadores”, na prática, garante holofotes a Rodrigo Pacheco, mas também provocará demora na votação.
Trocando em miúdos
A governista Bia Kicis (PSL-DF) definiu a votação de 4ª-feira: “a Câmara aprovou a redução no preço do combustível”. E o Senado, fará o quê?