CLÁUDIO HUMBERTO
A lenta preparação da “pizza” no Itamaraty, para livrar o embaixador Américo Fontenelle das acusações de assédio moral e até sexual, já afeta o atendimento no consulado-geral em Sidney, Austrália. Com a paralisia e a acefalia, vistos de turismo e de negócios atrasam até trinta dias, após os pedidos de demissão, transferência ou licença médica das vítimas do cônsul-geral e do seu adjunto, Cézar Cidade.
Ritmo Patriota – Uma nova investigação das acusações de assédio moral em Sidney parou dias atrás, dois meses depois de esta coluna revelar o caso.
No grito – Fontenelle retomou calado o posto após férias em Brasília, mas Cézar Cidade mantém os gritos intimidatórios, dizem assessores.
O poder da amizade – Fora alardear amizade com José Dirceu, Fontenelle lembra que o secretário-geral do Itamaraty, Eduardo Santos, é padrinho do seu filho.
Roda da tortura – Funcionários do consulado-geral em Atlanta (EUA) protocolaram no Itamaraty novo assédio moral, após a “pizza” em Toronto (Canadá) e o deixa-disso-disso em Sidney (Austrália): um motorista pediu demissão ao ser proibido de pedir assistência médica após sofrer um acidente. (Coluna de Cláudio Humberto)