LUÍS AUGUSTO GOMES
Teve a participação do governador Jaques Wagner o veto à candidatura do jornalista Ernesto Marques à Câmara Municipal, num processo, segundo fonte de Por Escrito ligada ao PT, que atravessou altas instâncias do partido, passando mesmo pelo candidato a prefeito de Salvador, Nelson Pelegrino.
“Wagner não gostou do que Ernesto andou falando na mídia, em especial daquelas defesas saídas em Samuel, falando das questões intestinas do PT”, disse a fonte. Era uma referência a artigo do jornalista Samuel Celestino no seu site, Bahia Notícias, afirmando ter “saído pela culatra” o “tiro” contra Ernesto.
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O texto é do dia 20 de junho e nele o jornalista estranhava que, da corrente Esquerda Democrática e Popular, somente o deputado Marcelino Galo apoiava Ernesto, sem o aval do deputado Valmir Assunção, e acreditava que “Marques saiu do primeiro round com mais musculatura do que entrou”. No dia 30, porém, a convenção do PT nocauteou-o.
A fonte afirma que Ernesto “juntou Marcelino no páreo e quis descer goela abaixo o nome em Valmir Assunção, com o qual rompeu feio”. Na EPS, Ernesto disputava a indicação com Paulo Mota, que pressionou Valmir e Pelegrino. “Mota é da Executiva Municipal, e isso vale muito nesses momentos, funciona a máquina”, completou. (Por Escrito)