Roberto Mantovani no aeroporto de Roma, semana passada, e no santinho da campanha com apoio de Lula. – Foto: Reprodução/Redes Sociais/Via DP
CLÁUDIO HUMBERTO
Roberto Mantovani Filho, envolvido em confusão com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, contou com apoio do presidente Lula para disputar a prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo, nas eleições de 2004. O então candidato divulgou fotos ao lado do petista e um santinho estampando o lema “com Mantovani, o presidente Lula apoia o crescimento de Santa Bárbara”. O candidato a vice, Larguesa, foi indicado pelo PT. Os munícipes os derrotaram.
Prestígio com Lula
Lula até despachou uma estrelada comitiva para o município, mandou os influentes ministros petistas Ricardo Berzoini e José Dirceu.
Nata petista
Foram à Santa Bárbara apoiar Mantovani os então senadores Aloízio Mercadante e Eduardo Suplicy, e o presidente do PT, José Genoíno.
Deu tucano
A chapa explorou o “PT/PL em Brasília e PT/PL em Santa Bárbara”. Não colou e Zé Maria (PSDB) levou a melhor.
Poder sem Pudor
A mala de Aristóteles
O vice-presidente nacional da OAB, Aristoteles Atheniense, quase viu sua mala explodida ontem, na Câmara dos Deputados, onde participou de um debate sobre nepotismo. Ele concedia entrevistas quando se deu conta de que perdera a mala, encontrada próximo a uma lixeira. Dominados pelo clima de tensão que cerca as CPIs – e as malas de Brasília –, funcionários já haviam acionado a segurança do Congresso, suspeitando que a mala carregasse bombas. Por um triz, Aristoteles não viu sua maleta ser explodida com celulares, óculos e até a inseparável máquina fotográfica.
Últimos ajustes
Loucos para aderir ao governo, dois expoentes do centrão se reuniram nesta terça (18) com Alexandre Padilha (Relações Institucionais): os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Rep-PE).
Nem na Venezuela
O deputado José Medeiros (PL-MT) cobrou ação do Senado contra a pretensão da PGR, considerada abusiva e intimidatória, de obter os dados de identificação dos quase 70 milhões de seguidores de Jair Bolsonaro nas redes sociais. “Nem na Venezuela aconteceu isso”, diz.
O voto era secreto
No Congresso, a curiosidade da PGR de identificar os seguidores de Bolsonaro nas redes sociais foi recebida como uma jogada para listar, talvez criminalizar, os próprios eleitores do ex-presidente.
Perseguição política
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) não vê outra explicação para a tentativa da PGR de intimidar os milhões de eleitores, porém, “essa perseguição política não irá diminuir a força do Bolsonaro nas redes”.
Frase do dia
“Será que Lula não sabe que não há dinheiro público?”
Deputado Sanderson (PL-RS) sobre torrar R$427,8 mil em hotel de luxo na Bélgica
Abuso de poder
Adriano Pires é um dos juristas críticos da iniciativa da PGR de listar os seguidores de Bolsonaro: o ato abusivo “só não será menor do que o abuso de poder – sem base legal – de uma decisão que o defira”.
Yury no paredão
Após reiteradas fotos com petistas, inclusive “fazendo o L”, Yury do Paredão (CE) deve ser expulso do PL. A abertura do processo foi determinada pelo cacique do partido, Valdemar Costa Neto.
Passe valorizado
Interlocutores do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), têm pressionado Tarcísio de Freitas (Rep) para declarar apoio à reeleição do emedebista. O governador, ao menos por enquanto, seguirá calado.
Somente sob vara
José Rainha, chefão de grupo amigo do alheio, acusado de extorquir proprietários rurais, tenta escapar da CPI do MST. Pediu ao Supremo Tribunal Federal para não ser obrigado a depor na comissão.
Pensando bem…
…mexer na Petrobras dá menos dor de cabeça do que mexer com o STF.
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