Autoridades brasileiras aproveitam evento de Dória no exterior. Foto: Reprodução/Diário do Poder
CLÁUDIO HUMBERTO
A empresa Lide, de João Doria, continua criando pretextos para afastar autoridades dos seus afazeres. Agora criou outro evento, em maio, para a turma bater asas por conta do pagador de impostos, e discutir temas brasileiros em Nova York, a 7 mil quilômetros do problema. Agem como se fossem uns folgados: até já teriam confirmado presença 15 membros do Congresso, sete governadores e o arroz-de-festa Rodrigo Pacheco, que foi a Londres em abril para outro evento de utilidade discutível.
Crise? Que crise?
O País fervia, no dia do escândalo dos vídeos comprometedores do general de Lula, mas Pacheco flanava em Londres no evento de Doria.
Xingados nas ruas
No evento anterior de Doria em Nova York, ministros do STF passaram maus bocados. Reconhecidos, foram insultados nas ruas da cidade.
Para que mesmo?
O próximo evento será o quarto no exterior, somente este ano. Já houve outros em Lisboa e na capital do Reino Unido, mais recentemente.
Poder sem Pudor
Dieta que não serve
Fernando Collor era presidente e promoveu um almoço com governadores, no Palácio Alvorada. No bate-papo sobre dietas, na época em que era seu assunto favorito, Collor notou que o paraibano Ronaldo Cunha Lima parecia mais magro. “É que eu estou há um mês sem beber, presidente”, explicou Cunha Lima. Collor se interessou: “É mesmo? Perdeu quanto?” O senador e poeta bom copo se lamentou: “Trinta dias, presidente. Perdi trinta dias…”
Pé na estrada
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estreia em maio as caravanas pelo Brasil como presidente do PL Mulher. Ela é a aposta do cacique Valdemar Costa Neto para aumentar a presença feminina no partido.
Reunião tucana
O PSDB segue trabalhando para recuperar o prestígio tucano em Minas Gerais. Nesta semana, o presidente do partido, governador Eduardo Leite (RS), esteve com Aécio Neves. Ele quer tentar voltar ao governo.
Tem currículo
Petistas radicais que abominam militares já falam mal do general Amaro, escolhido de Lula para o GSI. O motivo: ele foi Chefe do Estado-Maior do Exército de Bolsonaro. Amaro também foi “sombra” de Dilma
Nomes
Ao menos inicialmente, governistas não querem a convocação de Jair Bolsonaro na CPMI do 8 de Janeiro. Braga Neto e Anderson Torres, ao contrário, já estão com requerimentos no ponto de apresentação.
Frase do dia
“É estratégia para evitar a derrota no plenário, dando um cheque em branco ao governo Lula”
Deputado Mendonça Filho (União-PE) sobre a retirada do comitê da censura do projeto
Dúvida no União
Para compor a CPMI do 8 de Janeiro, o União Brasil no Senado tinha escolhido Soraya Thronicke (MS). A parlamentar virou dúvida por estar internada em Brasília após uma reação alérgica.
O não dito
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou que medidas provisórias, inclusive aquelas que estruturam o governo petista, têm acordo para serem analisadas até agosto. Depois, é outra história.
Parceria chines
O comércio do Brasil com a China bateu recordes, em 2022, sob o Bolsonaro. Os chineses importaram quase US$90 bilhões em produtos brasileiros em apenas um ano, valor quase igual à soma de todas as exportações para a China durantes os 8 anos de governos Lula (PT).
PT quer ser vice
O PT sempre foi mal das pernas no Rio, mas agora pressiona o prefeito Eduardo Paes (PSD) pela vaga se vice, nas eleições municipais do próximo ano. É a única maneira de o PT chegar ao poder na cidade.
Pergunta no sentido
O presidente confundiu a profissão mais honesta com a mais antiga do mundo?
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