Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda acusado na Lava Jato de receber propinas – Foto: Marcelo Casal Jr/ABr.
CLÁUDIO HUMBERTO
A instalação da Equipe de Transição revelou o ressurgimento em Brasília dos mortos-vivos do poder petista, defenestrado com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O anúncio da presença de ex-ministros como Guido Mantega e Miriam Belchior provocou calafrios em Brasília e no mercado financeiro, como em filmes de horror. Não deixaram saudades. Foram do governo trágico que levava o Brasil à ruína quando sofreu impeachment. Representam também as concepções mais atrasadas na economia.
Quinta de trevas
O nome de Mantega surgiu na quinta-feira de trevas, quando o presidente eleito fez o discurso tão decepcionante quanto desastrado.
Passagem na polícia
Reapareceu também o ex-ministro Paulo Bernardo, ex-marido de Gleisi Hoffmann, que sumiu após uma temporada nas prisões da Lava Jato.
Repeteco à vista
Na sexta (11), a transição ganhou Miriam Belchior, ex-ministra de Planejamento de Dilma, confirmado temores de repeteco da tragédia.
Poder sem Pudor
Bandeira nova
Uma professora do interior do Rio Grande do Norte pediu ao deputado Antônio Bilu uma bandeira brasileira novinha em folha, para a sua escola. “A nossa bandeira está velha e desbotada”, explicou a professora. “Não se preocupe”, respondeu o prestimoso Bilu, “veja as cores e o tamanho que a senhora quer, e eu mando providenciar outra.”
Populismo faz mal
O tucano Pérsio Arida já deve estar procurando a porta de saída da equipe de transição. Ele lembrou, em palestra a investidores, que a ex-premiê britânica Liz Truss caiu, após 44 dias no cargo, por haver tentado o que Lula pretende, isto é, estraçalhar as contas públicas.
Fila do desemprego
O PSB quer enfiar o rejeitado governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no rateio da Esplanada. Sem fazer o sucessor Danilo Cabral, que sequer foi para o 2º turno, Câmara não tem vaga no Estado.
Copa é no Pará?
Governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB) dá grande ênfase à última fase da reforma no Estádio Mangueirão, mas evita citar o custo. Foram R$191 milhões, 30% além do previsto, e atraso de quase um ano.
Prenúncio do caos
Após o desastre provocado no mercado financeiro pelas declarações de Lula, o coordenador de campanha e líder petista Edinho Silva dá de ombros e diz que isso não vai mudar o posicionamento do presidente.
Fogo de palha
O noticiário parcial até iludiu o mercado e fez o dólar cair a R$5,04 nos dias seguintes à vitória de Lula, mas a realidade do governo do petista veio à tona e a cotação da moeda americana disparou para R$5,35.
Tempos estranhos
A censura imposta pelo TSE seria até 31 de outubro e já foi prorrogada até a diplomação de Lula cujo prazo é 19 de dezembro. Enquanto isso, deputados com mandato e os eleitos seguem sendo silenciados.
Não aprendem
A alta do desempenho do varejo foi outro tapa na cara dos analistas de noticiário e não de fundamentos econômicos. Enquanto a maioria das previsões era de queda de até -0,5%, houve alta de 1,1% em setembro.
Conta de mercado
Com o quilo da picanha custando R$60, Lula vai precisar arrumar R$155 bilhões para cumprir a promessa de campanha de garantir ao menos 1kg por mês para os brasileiros. Outra lorota destinada ao esquecimento.
Pensando bem…
…petistas obtusos não entendem que é o empregador quem garante o emprego.
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