Sede do Banco Central do Brasil. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
CLÁUDIO HUMBERTO
A paralisação que prejudica o País e sonega serviços públicos dos brasileiros que pagam por eles, já foi batizada de “greve caviar” por envolver os mais bem pagos integrantes do funcionalismo, como aqueles que atuam na Receita Federal e no Banco Central, por exemplo. A birra ideológica leva à recusa em trabalhar de pessoas que deviam servir ao público que rala, e muito, para pagar os altos salários.
Difícil explicar
Quem atua nessas carreiras chega a receber, incluindo gratificações, auxílios e outros penduricalhos, R$ 37,8 mil mensais. E querem greve?
Salário não é problema
Ideologia não é questão de concurso, mas a tentativa de sabotagem ficou clara com grupo do BC espalhando entrega de cargos de chefia.
Ninguém é de ferro
Iniciado pelos auditores da Receita às vésperas de Natal, o movimento se confundiu com o Ano Novo, e emendou com as férias de janeiro.
Ponta de inveja
Políticos, e a população, já perceberam que no fundo a “greve caviar” é somente uma forma de mostrar insatisfação por não terem aumento.