Aderindo ao Forest Deal, o Brasil também desiste de regulamentar a mineração e de fazer a regularização fundiária na Amazônia.
CLÁUDIO HUMBERTO
A assinatura pelo Brasil do ‘Acordo Florestal’ (Forest Deal) vem sendo apontada como “rendição” do governo Jair Bolsonaro às teses de setores que sempre combateu, incluindo ONGs que fazem pregação contra o Brasil no exterior. Apesar dos “avanços”, os negociadores brasileiros concordaram com temas que podem ser usados contra o País, como o item que permite apreensão de gado e proibição de sua venda, além de abrir espaço para a retomada das demarcações de terras indígenas.
Descarte oficial
Na COP26, a diplomacia brasileira assumiu as negociações, ignorando quase tudo o que o Ministério do Meio Ambiente de Bolsonaro defendia.
Marco temporal
A Constituição brasileira estabelece a data de sua promulgação, em 1988, como um “marco temporal” das terras indígenas.
ONGs no comando
O acordo diz que índios são “guardiões da floresta”, e não é só retórica: devolve poder às ONGs, até estrangeiras, que controlam alguns índios.
Esqueça o que eu disse
Aderindo ao Forest Deal, o Brasil também desiste de regulamentar a mineração e de fazer a regularização fundiária na Amazônia.