O artigo 16 da Constituição determina o princípio da anualidade eleitoral, que dá o prazo de um ano de antecedência para mudanças na eleição.(PB) Foto: Elza Fiuza/ABr
CLÁUDIO HUMBERTO
Para que novas regras valham para as próximas eleições, em 2 de outubro de 2022, o Congresso Nacional tem apenas 13 dias a partir desta segunda-feira (20) para aprovar o projeto do Código Eleitoral. É uma exigência constitucional que alterações na lei sejam feitas até um ano antes da eleição. Além do tempo exíguo, o projeto tem uma certa má vontade do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que já demonstrou desgostar de alguns pontos, que devem ser alterados.
Desgosto
Advogado, Rodrigo Pacheco não gosta da volta das coligações partidárias e principalmente das ‘asas cortadas’ da Justiça Eleitoral.
Constituição
O artigo 16 da Constituição determina o princípio da anualidade eleitoral, que dá o prazo de um ano de antecedência para mudanças na eleição.
Processo longo
Caso o Senado altere uma vírgula sequer do projeto aprovado na Câmara, o texto deve voltar para uma nova análise dos deputados.
Expectativa no 5G
A expectativa do Ministério das Comunicações para o 5G é que todas as 27 capitais brasileiras tenham cobertura até julho de 2022. E até 2028, a tecnologia estará em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes.
Sucesso se debate
A campanha do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio (12º lugar no quadro geral de medalhas, o melhor resultado da História), motivou a Comissão do Esporte da Câmara a realizar audiência, terça (21), sobre o tema.
Cadê os gráficos?
As mortes causadas pela Covid-19 estão em queda no Brasil há mais de 3 meses e o número de casos ativos está no menor patamar desde junho de 2020. A taxa de ocupação das UTIs é a menor em mais de um ano.
Faltou explicação
A participação do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em debate sobre (aumentos de) preços dos combustíveis não agradou. Para o presidente da Câmara, Arthur Lira, é preciso “mais esclarecimentos”.
Dúvida
“E se as atuais pesquisas, que dão como líder o ex-presidiário que nem pode se arriscar a sair às ruas, forem o álibi para o resultado das urnas ‘invioláveis’ em 2022?!”, pergunta o cientista político Paulo Kramer.
Com aliado assim…
Bolsonaro deve perguntar a Michel Temer, em futuro reencontro, o que ele pensa do “aliado” Rodrigo Pacheco. Eleito presidente da CCJ da Câmara por gestões de Temer, Pacheco escolheu a dedo o mais duro inimigo do então presidente para relatar o processo que quase o cassou.
Indignado
O senador Jorginho Mello fez coro à indignação contra a quarentena de militares nas eleições. “A gente vê o Lula sair direto da cadeia para se candidatar a presidente e o militar da ativa tem que esperar quatro anos”.
Sumido
Em baixa desde as eleições, o ex-senador Magno Malta reapareceu em Brasília para conversar pessoalmente com aliados e foi bem recebido por Onyx Lorenzoni (Cidadania): “Amigo e irmão em Cristo”, disse o ministro.
Pergunta nas telas
Com a vacinação em alta e mortes e casos em queda livre, por onde andam os até-há-pouco-onipresentes gráficos da Covid?