A médica Nise Yamaguchi durante depoimento à CPI da Pandemia, no dia 1º de junho Edilson Rodrigues/Agência Senado/Divulgação
Além das denúncias sobre a ocultação de mortes ocorridas durante testes com pacientes, um documento subscrito por 15 médicos que afirmam ter trabalhado na operadora de saúde Prevent Senior sustenta que o chamado “gabinete paralelo” do Palácio do Planalto não só tinha conhecimento, como acompanhava de perto das práticas ilegais da empresa.
Assim foi batizado um grupo de especialistas que assessoravam informalmente o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia, muitas vezes contrariando orientações do Ministério da Saúde.
Segundo reportagem de Mariana Muniz, Paulo Cappelli e Natália Portinari no jornal O Globo deste sábado (18), o dossiê elaborado pelos médicos, que está em posse da CPI da Covid, revela que a diretoria da operadora “fez um pacto com o gabinete paralelo” para livrar a Prevent de ataques. A empresa foi criticada publicamente pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta em março do ano passado, depois que foi registrado um grande número de mortes num hospital administrado pela Prevent em São Paulo.
Em nota, a operadora repudiou as denúncias e negou as afirmações contidas no dossiê apresentado por uma advogada que representa o grupo de médicos.
Fonte: O Globo / Mariana Muniz , Paulo Cappelli e Natália Portinari // Clique aqui e leia mais…