Bolsonaro fala à imprensa ao sair do Alvorada. (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Por maiores que sejam os atos convocados por Bolsonaro para 7 de Setembro —e eles não devem ser pequenos—, o presidente acordará no dia seguinte com os mesmos problemas sobre a mesa: a estagnação do PIB, a ruína fiscal, os reservatórios vazios, a crise institucional e a variante Delta. Arroubos e ultimatos não trarão o crescimento econômico, a bonança orçamentária, as chuvas, a harmonia entre os Poderes e o extermínio do vírus.
É o que comenta neste sábado (4) o colunista Josias de Souza, do Portal UOL.
Em seu artigo no UOL, Josias relata que nesta sexta-feira, alheio à realidade que engolfa o seu mandato, Bolsonaro foi à Bahia para assinar o contrato de concessão do trecho de uma ferrovia entre as cidades de Ilhéus e Caetité.
“Ao discursar, não disse uma palavra sobre os trilhos. Falou sobre o 7 de Setembro, sua obsessão. Expressou-se como se desejasse descarrilar as relações institucionais entre o Executivo e o Judiciário”, conta o colunista.
Bolsonaro referiu-se às manifestações de rua que convocou para o Dia da Independência como um “ultimato” do povo para uma ou duas pessoas do Supremo Tribunal Federal. Os dois desafetos do presidente, como se sabe, são os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que integram também o Tribunal Superior Eleitoral.
Fonte: Portal UOL / Josias de Souza / Clique e leia o artigo na íntegra.