CLÁUDIO HUMBERTO
Os números indicam que eleição presidencial, torcidas à parte, está praticamente definida desde o primeiro turno. Com 46,03% dos votos válidos, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, precisa de apenas mais 4,2 milhões de votos para se transformar no 38º presidente da República brasileira. Fernando Haddad, candidato do PT, teve 29,28% no primeiro turno e precisa de 22,2 milhões de votos para virar o jogo.

VITÓRIA TRANQUILA
Se Bolsonaro conquistou os eleitores de Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriota) e Alvaro Dias (Podemos), vencerá com folga.
TAREFA DIFÍCIL
Para vencer, Haddad precisa de 100% dos votos de Ciro, Alckmin Boulos, Marina e Meirelles. E ainda mais um milhão de votos.
MOBILIZAÇÃO
Murilo Hidalgo, da Paraná Pesquisa, acha que pesquisas que apontam suposto crescimento de Haddad mobilizarão os eleitores de Bolsonaro.
FESTA NA CADEIA
O promotor Luis Milleo adverte que milhares de homens traficantes, alegarão que cuidam dos filhos, para requerer isonomia de tratamento na decisão do STF que mandou para casa 14.750 mulheres traficantes.
REJEIÇÃO AO PT
Há um dado desanimador na pesquisa Datafolha tão celebrada pelo PT: 52% dos eleitores afirmam que não votariam de jeito nenhum em Haddad. Só isso garante a Bolsonaro a maioria dos votos válidos.
SEM FIM
O fim do segundo turno não encerra o calendário eleitoral. A Justiça Eleitoral ainda vai julgar recursos e medidas como a proibição de prisões até terça (30). É o tapetão funcionando a todo vapor.
CARGO GARANTIDO
De tanto mandar textos para o candidato do PSL, o diplomata Paulo Roberto de Almeida tem sido citado para função de chefia no Itamaraty, talvez até secretário-geral. Mas pode também ser assessor no Planalto.
FARDO PESADO
A senadora Fátima Bezerra (PT) lidera as intenções de voto na disputa pelo governo potiguar com 54%. Mas, por suas qualidades, a situação dela podia ser melhor. Se não fosse do PT, teria vencido no 1º turno.
AINDA DÁ
Ivo Sartori (MDB) tenta fazer história neste domingo no Rio Grande do Sul ao se tornar o primeiro governador reeleito por lá. A disputa com Eduardo Leite (PSDB) é difícil, mas sua turma ainda acha possível.
O ÂNCORA
A equipe de Amazonino Mendes (PDT), que tenta a reeleição para o governo do Amazonas, aponta a ligação ao senador Eduardo Braga (MDB) como prejudicial. O adversário Wilson Lima (PSC) deve vencer.
PSL COMEMORA
Nunca houve mais eleitores no segundo turno que no primeiro turno de uma eleição presidencial. A notícia é boa para quem está na frente: ter mais eleitores num universo menor beneficia Jair Bolsonaro.
PENSANDO BEM…
…nunca houve uma eleição tão curta e tão suja na História da democracia brasileira.