CLÁUDIO HUMBERTO
Wirlande da Luz, suplente de Romero Jucá (PMDB-RR), virou senador quando o titular foi nomeado ministro do Planejamento de Temer, mas ficou na vaga por só 4 dias úteis, entre 17 e 23 de maio. O senador por 6 dias Wirlande da Luz só participou de uma sessão do Senado e não apresentou um único projeto, mas embolsou R$67.526 de “ajuda por início e fim do mandato”, além de R$11.662 da cota parlamentar.
RELÂMPAGO E O TROVÃO
Wirlande foi tão senador quanto Jucá foi ministro. O mandato foi entre o relâmpago do impeachment e o trovão da delação de Sérgio Machado.
BOLSO CHEIO
Virginio de Carvalho foi outro a faturar no Senado. Em dois meses de mandato, recebeu R$220 mil entre salários, ajuda de custo e “cotão”.
ESCRITÓRIO DE APOIO?
Se Wirlande não teve tempo de montar o gabinete, Carvalho contratou 14 servidores em Brasília e montou escritório de apoio com outros 19.
NA NOSSA CONTA
Os 21 suplentes que exerceram mandato, receberam mais de R$1,4 milhão só de ajuda de custo, fora salários, auxílios e cota parlamentar. (Coluna de Cláudio Humberto. Clique AQUI e leia mais)