CLÁUDIO HUMBERTO
A juíza Maria Amélia de Carvalho, da 23ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro, expediu cartas rogatórias para interrogar os envolvidos na venda dos ativos da Petrobras na Argentina à empresa Pampa Energía, de Marcelo Mindlin, um amigo do casal de ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner. A venda foi fechada às pressas em 12 de maio, quando Dilma foi afastada pelo processo de impeachment.
PREJUÍZO BILIONÁRIO
A venda da Petrobras na Argentina foi tocada pelo então presidente da estatal Aldemir Bendine, com suposto prejuízo de US$1 bilhão.
VENDA CARA
A Pampa Energia comprou toda a operação da Petrobras na Argentina no dia do afastamento de Dilma, por uma merreca: US$897 milhões,
REINCIDÊNCIA
Em 2010, a Petrobras vendeu a Cristóbal López, outro amigo dos Kirchner, 250 postos e uma refinaria por apenas US$ 110 milhões.
O INÍCIO DE TUDO
Na véspera do julgamento do caso Renan, o ministro Celso de Mello pediu reunião com a presidente do STF, Cármen Lúcia. Em vez de marcar hora para recebê-lo, ela surpreendeu, indo ao gabinete dele.
ATITUDE DE DECANO
Ao decidir falar antes dos demais, no julgamento do caso Renan, Celso de Mello exerceu a condição de decano – e liderança – como nunca tinha feito antes, arrebatando os que ainda estavam indecisos.