CLÁUDIO HUMBERTO
Ex-consultor de negócios do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o operador Júlio César Oliveira Silva, conhecido como “Júlio do Zé Dirceu”, tem muito o que explicar aos investigadores da Lava Jato. Na 34ª fase, batizada de Arquivo X, a Polícia Federal apreendeu na empresa dele, a Right Technology, localizada na QI 11 do Lago Sul, em Brasília, um contrato fraudulento com empresa da Espanha.
ZERO SERVIÇOS
O contrato de R$ 3 milhões era para prestar serviços de segurança em informação, na Espanha. Mas para a PF, o trabalho jamais foi realizado
É SÓ DE FACHADA
Intriga a PF que a empresa do operador de José Dirceu é pequena, com apenas três funcionários e nenhum deles especialista no ramo.
PARCERIAS CERTAS
Representante de empresa de informática, “Júlio do Zé Dirceu” se aproximou de petistas influentes fechando contratos com o governo.
NEGÓCIOS EM GERAL S/A
Sem receber R$160 milhões devidos pela União, o governo de Mato Grosso apelou em junho de 2011 aos “serviços” de Júlio do Zé Dirceu.