José Romildo
Correspondente da Agência Brasil
Em mensagem enviada aos líderes mundiais que participam do Acordo de Paris, celebrado hoje (22) na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Barack Obama disse que “os Estados Unidos vão se juntar aos cerca de 170 países” que assinaram o documento, que prevê que cada nação adote medidas visando prevenir o aquecimento global.
“Hoje é o Dia da Terra, data que vou comemorar pela última vez como presidente. Olhando para trás, ao longo dos últimos sete anos, estou esperançoso de que o trabalho que fizemos vai permitir que minhas filhas – e todos os nossos filhos – vão herdar planeta mais limpo e seguro”, afirmou Obama.
Segundo o presidente dos Estados Unidos, há ainda muito trabalho a ser feito para manter o aquecimento global sob controle. “Por isso, quando eu assumi esse cargo, prometi trabalhar para combater essa ameaça”, disse ele. Depois de enumerar uma série de medidas adotadas, Obama ressaltou que hoje “a América está liderando a luta contra as alterações climáticas”.
Obama não participou da assinatura do Acordo de Paris, porque está em viagem ao Reino Unido. Ele foi representado no evento pelo secretário de Estado, John Kerry. De acordo com Kerry, a assinatura do acordo sobre o clima por um número recorde de países é um momento para os líderes mundiais ganharem a “guerra” contra as emissões de carbono, que estão fazendo o planeta mais quente a cada ano.
“É por isso que o nosso encontro de hoje é, de fato, histórico”, afirmou o secretário.
Ao participar da cerimônia, o presidente da França, François Hollande, disse que vai pedir ao Parlamento de seu país para ratificar as novas regras o mais rápido possível. Segundo Hollande, o prazo é “até o verão deste ano”. O presidete francês acrescentou que, diante do avanço das medidas para deter o aquecimento global, “não há como voltar atrás agora”.