Diante da ausência de representante da prefeitura no debate, bem como qualquer tipo de negociação com a instituição, o deputado cobra da administração municipal, responsável pela gestão plena de saúde na cidade, solução para o impasse ou a transferência da responsabilidade para o governo estadual.
Um dos principais motivos para a crise, conforme atestou o diretor-administrativo da instituição, Marcos Britto, presente na audiência, seria a falta de cumprimento de convênio por parte da prefeitura, que hoje já soma R$ 640 mil. Conforme ele, o valor que se recebe do SUS está muito aquém e sem o convênio a situação fica muito pior. “Um parto normal custa R$ 1.200 e o SUS repassa apenas R$ 450”, enfatizou. Alan Sanches, por sua vez, destacou que uma vida já foi ceifada e nova tragédia não pode se repetir. Uma jovem teve que dá à luz a um filho na recepção da maternidade e, infelizmente, o seu bebê acabou morrendo, pois não havia médico plantonista.