Aliados do prefeito ACM Neto na Assembleia Legislativa criticaram a greve deflagrada por parte dos servidores públicos municipais, classificada como “movimento político” pelo vice-líder da oposição, Bruno Reis.
No caso dos professores, que iniciaram uma paralisação de 48 horas, o parlamentar lembrou que o governo do estado ofereceu reajuste de 5,84%, sendo 2% retroativo a janeiro e o restante a partir de julho. A Prefeitura, por sua vez, ofereceu 7,97%, sendo 2% retroativo a maio, data base da categoria, e o restante a partir de novembro.
“É preciso que a APLB tenha coerência. O sindicato sequer protestou contra a proposta do governo do estado, que, historicamente, tem oferecido reajustes menores do que a Prefeitura. Mas, com o intuito político de provocar desgaste na administração de ACM Neto, a APLB decide não acatar uma proposta da Prefeitura que, no caso dos professores, é melhor que a do governo”, afirmou Bruno Reis.
Bruno Reis lembrou que, ano passado, a Prefeitura ofereceu 22,2% de reajuste aos professores, contra pouco mais de 7% do governo do estado. E mais: desde 2005, o reajuste dos professores da rede municipal acumulou um percentual absoluto de aumento de 89,44%.
O deputado afirmou que o momento é dos sindicalistas esquecerem as filiações partidárias e terem responsabilidade com a cidade, que passa por sérias restrições financeiras e orçamentárias.