O presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, virou alvo de uma denúncia feita por dois advogados, acusado de de estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A denúncia foi endereçada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e também cita o gestor de futebol Paulo Angioni, o coordenador da divisão de base Newton Mota e o delegado André Garcia, sócio-proprietário da empresa Calcio.
Marcelo Guimarães Filho afirmou, por meio da assessoria do Bahia, que não tem o que pronunciar a respeito da denúncia, que, de acordo com ele, é o direito de qualquer cidadão. O presidente tricolor afirmou ainda que está tranquilo com relação as acusações levantadas e que clube está a disposição para qualquer esclarecimento que a Justiça solicitar.
A dupla de advogados pede que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, investigue os denunciados e estabeleça um inquérito civil para apurar supostos crimes envolvendo a atuação da Calcio no clube. Os dois utilizam reportagens da imprensa local e nacional para alimentar as acusações.
– No Esporte Clube Bahia não existem eleições diretas e as regras para associação são nebulosas e tratadas como uma extensão do patrimônio da já abastada Família Guimarães, há quinze anos no comando do clube e envolvida em diversas investigações na Polícia Federal, a exemplo da Operação Jaleco Branco. A gestão do Presidente do Esporte Clube Bahia se reveste das mais diversas formas de obscurantismo, mas sua ofensa não fica restrita apenas a não participação dos torcedores no processo político interno. Recentemente, a imprensa baiana trouxe a público uma verdadeira rede de interesses financeiros envolvendo jogadores da base do Esporte Clube Bahia através de uma empresa privada: a Calcio – diz o documento.