CLÁUDIO HUMBERTO
A decretação da prisão dos mensaleiros, como queria a Procuradoria Geral da República, meteria numa enrascada o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, e a própria instituição. Advogados de mensaleiros já preparavam habeas corpus, que seriam examinados pelo ministro mais velho presente em Brasília – no caso, Marco Aurélio, que certamente mandaria libertar os sentenciados.
Autoridade coatora – Eventuais habeas corpus não seriam examinados pelo ministro Joaquim Barbosa por ser ele a autoridade coatora.
Sem dúvida – Os criminalistas mais experientes não têm dúvida que o ministro Marco Aurélio respeitaria a Constituição e decisões do colegiado do STF.
Surpresa – Ao recusar a prisão de mensaleiros, Joaquim Barbosa surpreendeu a opinião pública, habituada a suas decisões duras contra os reus. (Coluna de Cláudio Humberto)