CLÁUDIO HUMBERTO
Marcos Valério vive com medo, teme se tornar “arquivo morto”, dizem as poucas pessoas ainda próximas do empresário condenado a 40 anos de prisão no julgamento do mensalão.
Desde que entrou no Supremo Tribunal Federal com um pedido de delação premiada — quando o réu oferece mais informações sobre crimes em troca de benefícios —, o “homem-bomba” que promete levar à Justiça novas revelações sobre o escândalo capazes de atingir o ex-presidente Lula raramente deixa o flat para onde se mudou sozinho há pouco mais de um mês. Quando o faz, usa um carro blindado.
Também passou a ser acompanhado por um segurança, assim como a sua mulher, Renilda Santiago. A informação de que teria se separado dela por desentendimento entre o casal foi um blefe.
Valério deixou a casa para preservar a família, afastando-se da mulher e dos dois filhos, confirmam pessoas próximas. O empresário procurou um psiquiatra e vive à base de antidepressivos. Informações do Estadão. (Coluna de Cláudio Humberto)