O ferry boat da TWB continua de mal a pior. Hoje, só três navios em tráfego. A concessionária, cheia de padrinhos na Seinfra (Secretaria de Infraestrutura) e um monte deles na Agerba (Agência de Regulação da Bahia), parece que está pirraçando os baianos.
E maltratando os turistas que se aventuram a chegar a Salvador pelo mar.
Nem há 15 anos atrás o ferry boat operava no verão com apenas três embarcações.
É o fim da picada.
E o secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, ainda vai na onda da têdabluibê, na mentirada.
Em sua primeira entrevista depois que se tornou secretário do governo Wagner, Otto chegou a dizer que parte dos problemas do ferry é causado pelo aumento da demanda.
Secretário, já dissemos aqui: a Seinfra é uma fraqueza só em termos de ferryboat. Os relatórios dos técnicos são todos baseados no que a TWB diz. Não existe estatística.
A demanda do ferryboat, Dr. Otto Alencar, caiu e caiu muito.
Em 1988, a antiga Companhia de Navegação Bahiana que o seu ex-companheiro Paulo Souto doou ao pessol do Sul Maravilha (Comab, Kaimi e no último ano dele no governo à TWB), chegou a transportar 5,5 milhões de passageiros e 1,2 milhão de veículos.
A população de Salvador devia ser a metade de hoje.
Como é que a TWB transporta hoje pouco mais de 700 mil veículos e o secretário Otto Alencar fala em “aumento de demanda”?
É querer tapar o sol com peneira. Se precisar de números, Dr. Otto, nós temos.