ACM Neto disputa contra o PT, mas teme a alta popularidade de Lula na Bahia e Eduardo Leite reluta apoiar Lula no RS de maioria bolsonarista. Foto: Divulgação/Reprodução/Diário do Poder
CLÁUDIO HUMBERTO
O2º turno na Bahia e no Rio Grande do Sul colocou dois candidatos em situação delicada. ACM Neto (União) disputa contra o PT, mas até agora não declarou apoio a Bolsonaro mesmo sabendo que nada tem a perder, só a ganhar. E ainda faz pose de oposição, temendo a alta popularidade de Lula no Estado. Já Eduardo Leite (PSDB), disputa o governo contra o favorito Onyx Lorenzoni (PL) e reluta em apoiar Lula em um Estado de maioria bolsonarista, que não entenderia seu vínculo a velhos inimigos.
Sinuca de bico
Em ambos os casos, a avaliação é que declarar voto para Bolsonaro na Bahia ou a Lula nos pampas os faria perder mais votos que ganhar.
A diferença entre Jerônimo (PT) e ACM no 1º turno foi de 700 mil votos, exatamente a votação recebida pelo candidato bolsonarista João Roma.
Orgulho ferido
ACM Neto não quer dar o braço a torcer a Roma, seu antigo chefe de gabinete, com quem rompeu, nem a Bolsonaro, de quem se afastou.
Chances maiores
Entre os gaúchos, Leite ficou apenas 2,5 mil votos à frente de Edegar Pretto (PT), mas se atrair os petistas pode virar o jogo contra Onyx.
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