Em junho, a previsão dos economistas era de inflação a 8,89% ao fim do ano. No relatório mais recente, a estimativa despencou para 5,8%. (Foto: Agência Brasil)
CLÁUDIO HUMBERTO
O desempenho brasileiro na economia segue fazendo economistas e analistas passarem vergonha no exercício de futurologia. O mercado informou previsão de queda da inflação para 5,8% e o PIB 2,67% maior, este ano. Essa turma nem sequer conseguiu prever que o Brasil passaria barreira de 100 milhões de trabalhadores com fonte mensal de renda. Concentrados na percepção de manchetes, especialistas ignoram os efeitos dos esforços bem-sucedidos, no governo e na iniciativa privada.
Erros sucessivos
Em janeiro, previsão de mais de 100 instituições do mercado, era de PIB de 0,28%. Em junho passou a 1,2% e foi a 2,67%, a caminho de 3%.
Como acreditar?
Em junho, a previsão dos economistas era de inflação a 8,89% ao fim do ano. No relatório mais recente, a estimativa despencou para 5,8%.
Virou eleitoral
Antes utilizadas para balizar investimentos, as previsões perderam a confiabilidade devido à volatilidade, algo que o investidor sério odeia.
Poder sem Pudor
Perda sentida
O veterano deputado Wilson Braga (PFL-PB) estava desolado com sua derrota na disputa para o Senado em 2002. Até chorou, em uma entrevista no rádio. Seu colega Damião Feliciano (PMDB-PB) puxou conversa: “Como está se sentindo, Wilson, indo embora para casa?” Tocou no ponto fraco de Braga, que comparou dores de perda: “Perder eleição é pior do que perder parente próximo!…”
Denunciando o filho
Vídeos devastadores do ex-deputado Luiz Dantas denunciando o filho governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), fez seus aliados discutirem sua substituição. Mas era tarde demais. O pai advertiu também para as más influências que controlam o filho, recado direto para o clã Calheiros.
Pegando mal
Chamou atenção até mesmo do jornal New York Times as decisões e o papel do “xerife” Alexandre de Moraes. A reportagem de ontem mostra que o STF e o TSE fazem o diabo para barrar Bolsonaro.
Gigantes com medo
Segundo o New York Times, um representante das grandes redes sociais no Brasil falou ao jornal sobre as decisões do ministro Alexandre de Moraes “sob a condição de anonimato para evitar provocar o juiz”.
Alarmante
“Moraes tem agido unilateralmente, encorajado por novos poderes que [o STF] deu a si mesmo em 2019 que permitem a Corte a, na prática, agir como investigador, procurador e juiz”, denuncia o NYT.
Reta final (e suja)
Funcionários do Planalto que conhecem o tenente coronel Mauro Cid, ajudante de ordem do presidente, chamam de “perseguição manchetes requentadas” que tentam lançar suspeitas contra o militar admirado pela seriedade e profissionalismo e, por tabela, contra o presidente.
Quem preside?
Bruno Dantas é hoje o principal protagonista do Tribunal de Contas da União. Até reuniões com o presidente do TSE é ele quem faz. Para quem não sabe, Ana Arraes é oficialmente a presidente do TCU.
Estrategista?
Na reta final da campanha, os candidatos estão usando todos os canais possíveis para tentar convencer o eleitor antes do domingo (2). No caso de Eymael (DC), a agenda de segunda (26) não foi divulgada.
Apertado
A média semanal Potencial/Diário do Poder das pesquisas eleitorais no Rio, São Paulo e Minas Gerais aponta disputa acirrada entre Bolsonaro e Lula, com diferenças de apenas dois a quatro pontos nos estados.
Pergunta no lacre
Como se chama a “defesa da democracia” que ameaça o voto?
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