O pacote do governo Bolsonaro foi aprovado pelo Senado nessa quinta-feira.
Alista de “bondades eleitorais” do presidente Jair Bolsonaro cresceu com a aprovação da PEC Eleitoral, a Proposta de Emenda à Constituição que instituiu um estado de emergência para criar uma e ampliar uma série de benefícios a três meses do pleito.
Agora, o conjunto de medidas, grande parte anunciada neste ano, já somam R$ 343,4 bilhões. Esse montante inclui ações que têm impacto nas contas do governo, como a ampliação do Auxílio Brasil, o vale para caminhoneiros e renúncias fiscais; e também medidas financeiras, como antecipação do 13º a aposentados e do FGTS.
O pacote social foi aprovado pelo Senado nessa quinta-feira, e segue agora para análise da Câmara dos Deputados. O objetivo é claro, por parte do governo: melhorar a popularidade de Bolsonaro a fim de cacifá-lo melhor para a corrida eleitoral.
São medidas sociais e voltadas para tentar reduzir o preço dos combustíveis e aumentar os benefícios diretamente para famílias mais pobres.
As constantes altas nos preços de combustíveis, que pressionam a inflação pelo potencial que têm de disseminar reajustes salgados nos preços de produtos básicos, afetam em cheio sua popularidade, um mau negócio para o ano eleitoral. Esse mesmo diagnóstico é feito para o preço dos alimentos.