O show ocorreu na praça Charles Miller, em São Paulo, durante um ato das centrais sindicais em comemoração do Dia do Trabalho. (Foto: Reprodução/Folha S.Paulo/Via MSN/Reprodução)
O ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias, e o deputado estadual Gil Diniz, responsável por uma ação que resultou no fechamento do Museu da Diversidade Sexual, devem entrar na Justiça contra a prefeitura paulistana pelo fato de o município ter destinado R$ 100 mil para um show de Daniela Mercury num evento pró-Lula no domingo, de acordo com informações do Diário Oficial.
Segundo o Portal MSN, citando a agência FolhaPress, tanto Diniz quanto Frias afirmam que a cantora realizou um “showmício”, usando verba pública para fazer campanha para Lula, candidato à Presidência nas eleições de outubro. Eles prometem entrar com uma ação civil pública e também acionar o Ministério Público, conforme afirmaram em suas redes sociais.
Segundo Frias, a prefeitura paulistana cometeu “ato abusivo de improbidade administrativa e lesou o erário”. Diniz chamou a cantora, uma apoiadora de Lula e de causas progressistas no geral, de “decadente”.
O Diário Oficial do município prevê que o pagamento da verba se dê 30 dias após a entrega da documentação exigida pela prefeitura. O show ocorreu na praça Charles Miller, em São Paulo, durante um ato das centrais sindicais em comemoração do Dia do Trabalho. A cantora subiu ao palco enrolada numa bandeira do Brasil.
A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo afirma que os cachês dos artistas que se apresentaram no evento de 1º de Maio foram pagos com recursos de emendas parlamentares. (MSN/Microsoft Start/Leia Mais).