Avião da viação Itapemirim. Foto: Divulgação/Itapamirim
CLÁUDIO HUMBERTO
com Tiago Vasconcelos
A molecagem da empresa área Itapemirim é motivo mais que suficiente para que o Congresso reavalie a existência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), alheia ao que se passa no próprio setor, e/ou a demissão dos seus dirigentes. O que mais impressiona nessa crise é que a “agência reguladora” Anac foi tão surpreendida quanto os 50 mil clientes lesados pela empresa que chamou de “espontânea” a decisão de cancelar vôos, dia 17, destacando que a Anac nada teve com isso.
Anac ‘voando’
No comunicado, a empresa moleque diz que parou por “motivos operacionais”, reforçando idéia de que a Anac ignorava os problemas.
Agência de quem?
A Anac privilegia interesses das empresas, como um sindicato patronal, em detrimento de quem paga os altos salários dos seus dirigentes.
São uns malas
Uma das resoluções mais traiçoeiras da Anac foi a cobrança de malas, sob a promessa – mentirosa – de redução no valor das passagens.
Cliente maltratado
Além da cobrança das malas, antes sem custos, a Anac permitiu a precarização da qualidade e a cobrança de serviços de bordo.