Presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
CLÁUDIO HUMBERTO
Após atrair holofotes e a indignação geral da República, inclusive da oposição, o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deve marcar para o próximo dia 22 a sabatina de André Mendonça, o ex-ministro da Justiça e da Advocacia Geral da União (AGU) indicado pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de Marco Aurélio no Supremo Tribunal Federal (STF). As motivações, se é que existem, continuam insondáveis, um segredo bem guardado.
Lorota não pode
A estranha atitude do senador irritou até o STF, após alegar que “turbulências política” teriam impedido a sabatina.
Fi-lo porque qui-lo
Alcolumbre repousa o enorme traseiro há cerca de quatro meses sobre a indicação de André Mendonça por motivos nunca esclarecidos.
Saber jurídico não tem
Reparo à qualificação é hipótese descartada para explicar a tentativa de vetar Mendonça. Saber jurídico não é, digamos, o forte do senador.
Apequenando-se
Ao presidir o Senado, o político do Amapá mostrava não ter dimensão do cargo, segurando projetos e indicações em razão de suas
“demandas”.