Ministro Raimundo Carreiro, do Tribunal de Contas da União (TCU). Foto: Dênio Simões/TCU/Reprodução Diário do Poder)
CLÁUDIO HUMBERTO
O ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro já faz planos: ele deve antecipar sua aposentadoria para assumir a embaixada do Brasil em Lisboa, por escolha do presidente Jair Bolsonaro, em lugar do elogiado diplomata Carlos Alberto Simas Magalhães, que atualmente se dedica à recuperação da saúde. Carreiro era servidor de carreira no Senado e cavou sua indicação para ministro. A indicação do seu substituto no TCU será dos senadores.
Vaga do PSD
O senador Antonio Anastasia (MG) quer a vaga de Carreiro no TCU. Ele tem apoio de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, também do PSD.
Senadora no ‘céu’
Um grupo de senadores de oposição lançaram Kátia Abreu (PSD-TO) à vaga vitalícia no TCU, que muitos chamam de “céu na Terra”.
Um aliado no TCU
Carreiro é no TCU aliado de Bolsonaro, que torce por alguém do mesmo perfil em seu lugar. Mas só pode torcer mesmo: o Senado é que escolhe.
Vaga impreenchível
Bolsonaro ainda não mandou a indicação de Carreiro ao Senado porque tem dito que ainda não pode abrir mão da sua presença no TCU.