O Congresso realiza em fevereiro eleições para escolher os substitutos de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) nas presidências da Câmara e do Senado, respectivamente.
Segundo o blog apurou com parlamentares e integrantes do governo, a proteção política ao senador – na mira da Justiça por causa da investigação das rachadinhas e, agora, da suposta interferência da Abin em sua defesa – virou uma preocupação com a mudança no comando da Casa.
Nos bastidores, senadores do MDB ouvidos pelo blog dizem ao Planalto temer que o candidato de Davi Alcolumbre, que hoje é Rodrigo Pacheco, do DEM-MG, seja “muito independente” e não “segure a onda do senador se ele precisar”, referindo-se a eventuais desdobramentos no Conselho de Ética, por exemplo.
Atualmente, o pedido de cassação do mandato de Flávio feito por partidos da oposição está parado no Conselho de Ética. O Planalto não estava preocupado porque avaliava que Alcolumbre fora um aliado e acreditava que o cenário se manteria numa reeleição do presidente do Senado.