“Eu sou um jovem, entendeu? Tudo depende de como a gente se olha… Eu olho para a minha juventude”. Apesar dos 72 anos, Valdir Espinosa nem pensava em aposentadoria. Queria prestar serviços no futebol por mais tempo, até onde a vida lhe permitisse. A permissão acabou. Ele não resistiu e morreu após complicações pós-operatórias no intestino, na manhã desta quinta-feira, deixando para trás um currículo de treinador cujo principal título é o Mundial de Clubes de 1983, pelo Grêmio. A notícia foi confirmada pela diretoria do Botafogo.
Desde dezembro de 2019, Espinosa exercia a função de gerente técnico do Botafogo, no reencontro com o clube pelo qual foi campeão Carioca de 1989. Um título histórico para o alvinegro porque encerrou o período de 21 anos na fila.
Gaúcho de Porto Alegre, Espinosa foi formado na base do Grêmio e estreou no profissional em 1968, sendo campeão estadual. Mas a carreira como lateral-direito não durou mais do que uma década, com passagens por Vitória, CRB e Esportivo-RS.
Nota oficial do Botafogo:
É com muita dor e imenso pesar que o Botafogo de Futebol e Regatas comunica o falecimento do Professor Valdir Espinosa, aos 72 anos. Comandante do título Carioca em 1989, Espinosa exercia a função de Gerente Técnico desde dezembro de 2019.
Muito querido no Clube por torcedores e por quem conviveu com ele no dia a dia, Espinosa vai fazer muita falta. Sua liderança, exemplo e ensinamentos seguirão no Botafogo como legado dessa figura tão representativa na história do Clube.
O Presidente Nelson Mufarrej decretou luto oficial de três dias. Em sinal de respeito por este grande profissional, O pavihão alvinegro de General Severiano encontra-se a meio-mastro.
O velório do professor Valdir Espinosa será nesta quinta-feira, de 15h às 22h, no Salão Nobre de General Severiano.
Botafogo de Futebol e Regatas