O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta terça-feira (13) a favor da abertura de ação penal contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz e o filho dele Tiago Cedraz, que é advogado.
Fachin também votou a favor do afastamento de Aroldo Cedraz do cargo até o fim do processo, caso a denúncia seja aceita pela Segunda Turma do STF. Após o voto, o julgamento foi suspenso e será retomado no dia 27 de agosto.
Ainda faltam os votos de quatro ministros do Supremo – Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Cármen Lúcia, presidente da Segunda Turma, que analisa a denúncia.
A Procuradoria Geral da República (PGR) denunciou Cedraz, o filho e outras duas pessoas por tráfico de influência. Eles são acusados de negociar e receber dinheiro da UTC Engenharia para influenciar o julgamento de processos que tramitam no TCU sobre a Usina de Angra 3. Os advogados argumentam que eles não cometeram crimes (leia mais abaixo).
O relator da Lava Jato entende que há elementos suficientes na acusação apresentada pela PGR para que os dois virem réus pelo crime de tráfico de influência.
“Para essa fase, está materialmente demonstrado o conluio de vontades e perpetração do delito de tráfico de influência. Com delação premiada e outros elementos, ficou demostrado que conduta merece apuração no âmbito de ação penal”, afirmou Fachin.
Fonte: G1 Brasília / Mariana Oliveira, TV Globo / Jornal Nacional. Leia mais…