Em sua nova edição e formato, o Guia do Ócio conta com 200 páginas e é amplamente ilustrado com mapas e fotografias. A direção de arte ficou a cargo de Iansã Negrão. Integram ainda a equipe técnica a designer Morgana Miranda, os fotógrafos Márcio Lima, Sora Maia e Alfredo Mascarenhas e o ilustrador Rex. Depois do lançamento, o guia poderá ser encontrado em instituições culturais, livrarias, terminais de transportes e shoppings da cidade.
As atrações selecionadas tanto podem interessar ao turista, como aos próprios soteropolitanos. “Antes de tudo, me interessaram, diz Antônio Moreno. O resultado, posso dizer, é um guia de experiências. A partir do que vi, vivi e senti, visitando e revisitando cada cantinho da cidade, ressignificando sua importância ou originalidade, eu indico, sugiro, aconselho, ou desaconselho, o que desbravar e curtir em Salvador”.
Assim, o Guia abre espaço para tudo, até para os clichês que povoam o imaginário de quem visita a Bahia. Abre espaço também para o contraditório: “No avançar das páginas, podemos ver que nem todo bar toca axé, nem toda igreja é só católica, nem todo mundo adora tambor, nem todos vestem branco na sexta-feira….e por ai vai! “, observa Moreno.
Ele avisa que nem todos os locais puderam entrar na seleção. Primeiro porque houve uma seleção. Depois porque Salvador “é uma cidade rica e encantadora demais para caber em 200 páginas. Vale lembrar também que os endereços listados têm prazo de validade. Afinal, estamos em uma cidade que muda (quase) tudo a cada estação. Alguém duvida que o restaurante de hoje pode ser a igreja evangélica de amanhã?”, pergunta.