Atendendo pedidos de muitos fãs e frequentadores do Zouk Santana – casa noturna que marcou época, e a vida de muita gente – os líderes originais do espaço, Débora Léia e Marco King, iniciam uma série de festas-revival que trazem de volta o espírito e a vibração do Zouk, dos anos 90, com uma repaginada contemporânea. Em parceria com Nino Nogueira, a dupla realiza a primeira festa da série, na sexta-feira, dia 9 de agosto, a partir das 21h, no casarão de quatro pavimentos localizado na Rua da Paciência, 299, orla do Rio Vermelho.
Para embalar a pista desse evento que traz a música e a dança como carros-chefes, o DJ Oliver Jack preparou uma playlist especial com direito aos hits e as levadas que marcaram a época. A parte gastronômica do evento fica a cargo do Chef Matheus Almeida, Rei do Pirão e o novo restaurante do Rio Vermelho, o PI.ZZA. Os ingressos custam R$ 40,00 e estão à venda no PI.ZZA (Rio Vermelho) e no Sympla.
“Entre o final dos anos 80 e início dos 90, Salvador teve uma referência de entretenimento até o momento insuperável. O Zouk Santana congregava as mais diversas tribos da cidade, numa mistura eclética e democrática de intelectuais, socialites, publicitários, estudantes e profissionais. Todos os gostos e vertentes se fundiam na pista e nos decks. É essa mistura efervescente que traremos de volta com a festa”, conta Marco King.
Além da dança, o Zouk trazia uma programação extremamente diversificada de shows e exposições, desde fotógrafos europeus a shows com artistas nacionais.
Além da dança, o Zouk trazia uma programação extremamente diversificada de shows e exposições, desde fotógrafos europeus a shows com artistas nacionais. Pela casa passaram Angela Ro Rô, Blues Etílicos, Fernanda Abreu, Tribo de Jah, e o primeiro show na Bahia de Cássia Eller.
Das viagens a Nova York e Londres, vinham os lançamentos mais frescos. Muita música chegou ao Zouk antes de bater em São Paulo. O Zouk recebia com frequência a visita (às vezes incógnita) de DJs do sul para conhecer as novidades. Foi a primeira casa a tocar no Brasil o dancehall da Jamaica e de Londres. Além disso, tocava rock e outros beats brasileiros, numa mistura onde o resultado era sempre inovador – e sempre dançante.