CLÁUDIO HUMBERTO
A decisão da senadora Marta Suplicy (SP) de sair do MDB e até da disputa pela reeleição fez aumentar as chances de um nordestino ocupar a vaga de candidato a vice, na chapa de Henrique Meirelles para presidente, mas acabou prevalecendo a escolha de um político da região Sul: o ex-governador gaúcho Germano Rigotto, histórico do partido. E, algo raro no MDB: ele tem ficha limpa. O senador José Maranhão (MDB-PB) também chegou a ser cogitado.
Ex-governador gaúcho Germano Rigotto (Foto: Reprodução)/caption]
SOLUÇÃO RIGOTTO
Vice do Nordeste foi opção descartável, no Planalto, após Germano Rigotto sinalizar que aceitaria ser companheiro de chapa de Meirelles.
NORDESTINO FARIA SENTIDO
No “Encontro com o Futuro”, em maio, o MDB fez juras de amor ao Nordeste, sugerindo representante da região na chapa presidencial.
MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL
A dificuldade do MDB foi encontrar um nome com força regional e potencial nacional, mas sem estar enrolado na Justiça e na Lava Jato. Rigotto preenche esses requisitos.
EUNÍCIO E O SONHO
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, vai atrás do sonho de governar o Ceará, seu Estado, mas também foi cotado para ser o vice de Meirelles.