CLÁUDIO HUMBERTO
Protegidos pelo instituto da “estabilidade no emprego”, ainda em vigor, os funcionários públicos precisam se esforçar muito para serem demitidos. Ainda assim, nos primeiros quatro meses do ano, o governo federal conseguiu concluir os processos de demissão de 118 por “atos relacionados à corrupção”. O número pode ser considerado modesto, considerando-se tantos escândalos investigados nos últimos anos.
DEMISSÕES DIMINUÍRAM
Entre janeiro e abril, foram demitidos 183 servidores, 65% deles por corrupção. O recorde é de 2016: 549 demitidos. Em 2017 foram 506.
FRESTA RARA
Corrupção é uma das raras chances que o governo tem para abrir e concluir processos de demissão de funcionários públicos.
LUZ NO TÚNEL
Projeto da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) possibilita a demissão de servidores que se revelem desinteressados ou incompetentes.
SENADO VOTA VENDA DIRETA
Pode ser inócuo o “grupo de trabalho” inventado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para tentar fazer o Conselho de Defesa Econômica (Cade) desistir da liberação da venda direta de etanol aos postos: nesta terça (19), o Senado deve votar projeto que torna legal a medida.
‘NENHUM’ É FORTE
No cenário onde o candidato petista seria Fernando Haddad, “Nenhum” está à frente com 27%, seguido por Bolsonaro com 21%, Marina Silva (Rede), 13%, e Ciro Gomes (PDT), 10% – diz pesquisa XP/Ipespe.
PRECONCEITO
Sem a resistência das patrulhas que foram até o STF tentar acabar com a vaquejada, que movimenta economia de pequenas cidades do Nordeste, a Câmara caminha para criar o Dia Nacional do Rodeio.