As vendas no varejo baiano reagiram nos últimos meses, o setor voltou a contratar e os comerciantes já preveem até um Natal mais farto este ano. Pelo menos é isto que informa o site Bahia de Valor, especializado em economia e negócios, em reportagem de Geraldo Bastos. Apesar do cenário positivo, os lojistas de shoppings centers do estado seguem preocupados com o futuro de seus negócios.
O motivo: o custo elevado com aluguel, condomínios e outras taxas cobrados pelos grandes centros de compras do estado. Segundo um estudo divulgado hoje pela Fecomércio-BA e pela Consulting Consultores Associados, o custo de ocupação do lojista nos malls de Salvador chega, em alguns casos, a abocanhar até 22,03% do faturamento do empresário. Detalhe: a International Council of Shopping Centers, uma espécie de associação mundial do setor, recomenda que este percentual não passe de 10%.
“Essse estudo busca trazer subsídios para que as discussões com os os donos ou administradores de shoppings possam ser feitas em cima de números e não com base em achismo ou fatos subjetivos. Servirá também de subsídio para tomada de decisões dos lojistas frente aos obstáculos e oportunidades do mercado”, disse Felipe Sica, coordenador da Câmara dos Empresários em Shoppings Centers da Fecomércio-BA.