Apesar do bom momento em campo – título carioca, classificação encaminhada na Libertadores e apontado como um dos favoritos no Brasileiro que se inicia –, o Flamengo encara mais uma turbulência nos bastidores. O clube teve mais um dirigente envolvido em investigações da Polícia Federal (PF).
Desta vez, o presidente do Conselho Fiscal, Mário Esteves Filho, foi conduzido coercitivamente à sede da PF no Rio de Janeiro na manhã da última sexta-feira (12) para prestar esclarecimentos na investigação que apura uma fraude de R$ 8,1 bilhões em repasses do BNDES ao grupo frigorífico JBS entre 2007 e 2011 – Operação Bullish. O dirigente rubro-negro era chefe do Departamento de Política Financeira do Banco na época.
Aliado do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, de quem também era colega no BNDES, Esteves comanda o Conselho Fiscal desde o início da gestão – 2013.
Antes dele, o Flamengo já tinha visto outros dois nomes de sua diretoria citados em investigações da Polícia Federal: o ex-vice de futebol Flávio Godinho e o vice de gabinete da presidência, Plínio Serpa Pinto – de licença temporária do cargo.