A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para combater uma quadrilha responsável por desviar verbas públicas destinadas à saúde na Bahia. De acordo com a PF, o grupo criava empresas e entidades sem fins lucrativos em nome de “laranja” com o objetivo de firmar contratos de gerenciamento de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e centros de saúde. A PF denominou a operação como “Copérnico”, termo que faz referência à teoria heliocêntrica, desenvolvida pelo cientista do século XVI.
A PF detalha que a operação atua sobre um esquema ilícito que funcionava por meio da criação de empresas e entidades sem fins lucrativos em nome de “laranjas”, com as quais eram firmados contratos de gerenciamento integral de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e centros de saúde.
Ao todo, foram identificadas três irregularidades: a fraude às licitações, que eram forjadas; a falta de fiscalização, por parte dos municípios, em relação à efetiva prestação do serviço; e a realização de pagamentos com base apenas na declaração emitida pela própria entidade.