O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse que uma conversa entre Lula e FHC seria ”benéfica”. O encontro de dois ex-presidentes teria uma agenda muito superior a essa [impeachment], que é conjuntural, sobre a briga da oposição com o governo”, avaliou.
”Apesar da última campanha dura, não podemos deixar consolidar na alma brasileira, e na política brasileira uma dicotomia que não se conversa. Essas posições, governo e oposição, a gente troca. O que não pode perder é o norte do país”, acrescentou.
O Palácio do Planalto expressou apoio à iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de buscar aproximação com seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso, e indicou que a presidente Dilma Rousseff também está disposta a participar de uma conversa com eles.
As crises econômica e política do Brasil continuam repercutindo na imprensa mundial. Ontem o jornal Financial Times comparou a atual situação do país a um “filme de terror sem fim” e simbolizam a ‘podridão crescente’. ”Dilma poderá enfrentar tempos mais difíceis”, disse o FT.
No texto, intitulado “Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil”, o principal diário de economia e finanças da Grã-Bretanha diz que “incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país, que poderá enfrentar “tempos mais difíceis.”