Entre os documentos colocados à disposição para os sócios e conselheiros do Bahia, envolvendo o pagamento de custos para terceiros e pessoas não ligadas ao clube da antiga gestão, está uma reserva de apartamento de luxo, em Recife, com o nome do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho e a apresentadora da Record, Jéssica Senra de Souza.
“Eu durmo com mulheres e tenho vários amigos homossexuais e não tenho nada contra. Como o presidente de fato é Sidônio, o presidente de direito (Fernando Schmidt) precisa assumir o Bahia e que é homossexual” – desabafou Marcelo Guimarães Filho, em entrevista ao Correio.
Guimarães Filho disse mais: “Descarto em absoluto, rechaço com veemência, lamento que as pessoas que estão no Bahia, Sidônio (Palmeira) principalmente, tenha acusado tantas pessoas de ter recebido jabá e depois voltado atrás. Lamentável atitude frouxa, demagoga. O Bahia na minha gestão nunca deu jabá a nenhum jornalista. É mais uma ação atrapalhada que vai gerar ações e processos ao Bahia”.
Para Marcelo Filho, são ataques com origem fora do esporte. “Basta ter um pouco de boa vontade para perceber que é disputa política que extrapola o Bahia e o campo esportivo. É uma briga que tem como pano de fundo o Partido dos Trabalhadores (PT) e minha posição política”, analisa.
Na sua visão, a postura diminui o valor de mercado do clube. “O exemplo que vi de notas fiscais em cima da mesa, com sócios e torcedores tirando foto e divulgando pro mundo, é exemplo que o Bahia é administrado sem direção, como se fosse a quitanda da esquina. Qual exemplo que se dá para parceiros e grandes empresas? E as cláusulas de confidencialidade? Eu não sou contra a transparência. Nada a ver uma coisa com a outra. A cobrança é válida, mas, como tudo na vida, até transparência tem limite. Esses são atos que denigrem a imagem do clube”, analisa.
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