Salvador – Em novembro de 2013 a produção industrial baiana apresentou expansão de 4,4%, na comparação com o mês de outubro do mesmo ano. Os números são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Seplan.
Na comparação com novembro de 2012, a produção cresceu 0,9%. Já no período de janeiro a novembro de 2013, o indicador acumulou 4,6%, e em 12 meses, alcançou 5,7%.
Nacionalmente, a diminuição no ritmo da produção industrial na passagem de outubro para novembro foi observada em nove dos quatorze locais pesquisados pelo IBGE, com destaque para Goiás (-4,1%) e Santa Catarina (-3,1%). Por outro lado, a Região Nordeste (6,5%), Bahia (4,4%) e Pernambuco (3,0%) registraram os avanços mais intensos em novembro de 2013, enquanto Minas Gerais (0,3%) e Rio de Janeiro (0,2%) mostraram expansões mais moderadas.
Na Bahia, o resultado do mês de novembro aponta que, após a queda de outubro – influenciada pelas férias coletivas e pelo apagão –, a indústria volta a se recuperar de maneira significativa.
A variação de 4,4% frente ao mês imediatamente anterior foi influenciada pelo bom desempenho dos setores Produtos químicos (24,8%) e Veículos automotores (77,4%). O resultado do mês fez a média móvel trimestral da indústria voltar a ficar positiva.
Na comparação com novembro de 2012, o acréscimo de 0,9% foi influenciado positivamente por cinco dos oito segmentos da indústria de transformação baiana, dentre os quais se destacam: Produtos químicos (4,6%), impulsionada pela fabricação de hidróxido de sódio (soda cáustica), policloreto de vinila, etanolaminas e seus sais e dióxidos de titânio; Refino de petróleo e produção de álcool (5,1%); e Metalurgia básica (13,6%).
Em sentido oposto, o principal impacto negativo veio do segmento Alimentos e Bebidas (-15,2%), impulsionado pela menor produção de farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, refrigerantes, cervejas e chope. Outras contribuições negativas foram registradas por Borracha e plástico (-12,5%) e Celulose, papel e produtos de papel (-4,0%).