Agência ANSA
Sydney – O partido do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na Austrália foi alvo de críticas após enviar uma “delegação solidária” para se encontrar com o presidente da Síria, Bashar al Assad.
Em comunicado publicado em seu site oficial, o partido informou que “reconhece a necessidade de reforma política na Síria, junto à luta contra a corrupção e abusos de direitos humanos. Nós sentimos que isso não precisa ser alcançado por meio da violência, com uma intervenção militar do ocidente e com a destruição do país”.
“Nós continuaremos a revelar a verdade ao povo da Austrália e ao mundo. Nós vamos abrir um escritório em Damasco no próximo ano”, disse o líder da delegação John Shipton, o pai de Assange.
Até o momento, mais de 130 mil pessoas foram mortas no país desde que teve início o conflito, em março de 2011. A ONG Observatório de Direitos Humanos da Síria (ODHS), calcula que mais de um terço da cifra seja referente a civis, entre eles, quase 12 mil mulheres e crianças. (Ansa Brasil)