CLÁUDIO HUMBERTO
Em vez de extinguir apartamentos para parlamentares, que recebem mais de R$ 70 mil reais por mês, em média, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados quer dividi-los em dois. É só um pretexto para promover mais uma reforma, que, nessa dimensão, pode superar o bilhão de reais. A recauchutagem de nove prédios, em 2012, custou R$ 108 milhões e mais R$172 milhões para outros nove, em 2013.
Farra imobiliária – Deputado faz opção entre imóvel funcional e um “auxílio moradia”, de R$ 3,8 mil, para aluguel ou, o que é comum, parcelas de financiamento.
Atitude indecorosa – A Câmara não vive o dilema de acabar os apartamentos funcionais, excrescência nos países democráticos. A ideia é multiplicá-los.
Exemplos de fora – Na Europa, os deputados pagam seu próprio aluguel, com o salário que recebem. Na Suécia, podem ocupar alojamentos. Mas pagam por eles. (Coluna de Cláudio Humberto)
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