Para enfrentar críticas ao desempenho dos gastos públicos federais, Dilma Rousseff determinou que sua equipe se empenhe na defesa da política fiscal, um debate em que o governo se ressente de ter sido “abandonado” pelo setor produtivo.
Nos bastidores, integrantes do primeiro escalão dizem que o Executivo promoveu uma agressiva agenda de desonerações a pedido de empresários e que isso pesou no superavit primário (economia para abater a dívida pública).
Argumentam que, à época do início das reduções de tributos, em 2011, vários representantes do mercado diziam aceitar um desempenho fiscal menor desde que o gasto privilegiasse investimentos e estímulos ao setor produtivo.(Natuza Nery e Valdo Cruz, da Folha de São Paulo)