CLÁUDIO HUMBERTO
São desviados para gabinetes de senadores funcionários recontratados com salários maiores e carga horária menor. Em fevereiro, o Senado anunciou “corte de gastos” e a demissão de 512 terceirizados, mas tudo não passava de factóide. Estão sendo recontratados a pretexto de atuar no apoio operacional (copa, limpeza etc), mas parte deles é designada para serviços administrativos em gabinetes de senadores.
Disparidade – Hoje, 1.243 funcionários terceirizados pegam pesado no Senado, mas ganhando menos que os recontratados para realizar trabalho idêntico.
Pressão – A recontratação de terceirizados atende a senadores como Inácio Arruda (PCdoB-CE), que conseguiu de volta uma “assistente”.
Nada a declarar – Interpelado desde quinta (24) sobre a recontratação de terceirizados, o Senado não ofereceu qualquer explicação, por meio de sua assessoria.
Olha a conta – Só uma empresa mantém 614 terceirizados no Senado, que representam despesas mensais de R$ 28.462.655,52. (Coluna de Cláudio Humberto)
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