O deputado estadual Adolfo Viana (PSDB) em discurso realizado na tarde desta terça-feira (27), no plenário da Assembleia Legislativa agradeceu o apoio do colegas da Casa e de todos que confiaram na inocência do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Antonio Honorato, seu pai, acusado de integrar uma suposta quadrilha especializada em fraudes a licitações públicas. Há uma semana, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou a acusação feita a Antonio Honorato, o que deixou o conselheiro e seus familiares aliviados.
Conforme Adolfo Viana, foram momentos difíceis vivenciados nos últimos seis longos anos. “Foi uma humilhação, fomos vítimas de uma condenação antecipada e injusta. Ele padeceu diariamente com a simples existência do processo. Esse foi sem dúvida, um sofrimento diário que lhe deixou marcas que jamais serão apagadas” salientou Adolfo Viana, que confessou estar aliviado com a decisão do STJ de rejeitar a acusação contra o seu pai.
Durante o pronunciamento, Adolfo Viana lembrou a madrugada do dia 22 de novembro de 2007, quando o então presidente do Tribunal de Contas Antonio Honorato foi preso por policiais federais e algemado por 50 horas. “Foram anos de sofrimento que o conselheiro soube enfrentar em silêncio, com exemplar dignidade, sem nunca se vergar a violência e à injustiça de que estava sendo vítima. Durante durante todos esses anos, ele sempre nutriu a inabalável certeza de que um dia a verdade prevaleceria”, afirmou o parlamentar tucano que após seu discurso recebeu palavras de apoio do presidente da Assembleia Marcelo Nilo, do líder da bancada do governo o deputado Zé Neto, dos deputados Leur Lomanto, Sandro Régis, Paulo Azzi, Augusto Castro, Gaban, Cacá Leão, Carlos Geilson, Rosemberg Pinto, Jurandy Oliveira, Marquinhos Viana, Luciano Simões, Aderbal Caldas, Capitão Tadeu, Zé Raimundo, João Carlos Bacelar, Bira Coroa, Elmar Nascimento, Carlos Brasileiro, e das deputadas Luisa Maia e Maria Luisa Laudano.