Salvador – Após quatro meses de investigações, policiais da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM) prenderam, nesta quarta-feira (14), no bairro Ponto Parada, em Simões Filho, o coordenador de limpeza do Mercado Municipal da cidade, Maicon do Nascimento Silva, o “Maiquinho”, 30 anos, suspeito de envolvimento num triplo homicídio, ocorrido em 7 de abril, no centro do município, vitimando José Eloi Salviano da Silva, José Luis da Silva Júnior e Liliane Santos Guedes.
Na residência de Maiquinho, que, no momento da prisão, alegou ser sobrinho de uma vereadora de Simões Filho, a polícia encontrou uma pistola 9 mm com dez cartuchos, dois tabletes de pasta base de cocaína e embalagens para condicionar drogas. Apresentado nesta quinta-feira, no auditório do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), durante coletiva à imprensa, o coordenador de limpeza é um dos principais traficantes de drogas na região, conforme comprovaram as investigações.
Em depoimento ao titular da DHM, delegado Odair Carneiro dos Santos, informou que pagou R$ 4,5 mil pelo revólver, adquirido apenas para defendê-lo da criminalidade. Segundo o delegado Daniel Pinheiro, da DHM, que também participou das investigações, o traficante está sendo investigado ainda por outro homicídio, ocorrido em Paripe. Autuado em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, Maiquinho foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
“Acerola”
Três horas depois de atingir a tiros o traficante Júlio César dos Santos, que conversava com os tios na varanda da casa deles, no Lobato, o também traficante Carlos Alexandre de Jesus dos Anjos, o “Acerola”, 18 anos, foi preso, na quarta-feira (14), por investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e soldados das Rondas Especiais da Polícia Militar (Rondesp). O criminoso estava em casa, no Conjunto Joanes Centro Oeste, quadra 22, como se nada tivesse acontecido.
No imóvel, a polícia apreendeu 12 trouxas de maconha, 23 pedras de crack, além de embalagens plásticas, utilizadas para acondicionar a droga. Apontado como um dos principais integrantes da quadrilha de Robson Costa Oliveira, o “Môa”, 19, morto em confronto com a PM, na terça-feira (13), Acerola confessou a tentativa de homicídio, motivada por uma desavença por pontos de venda de droga. Integrantes da 14ª Companhia Independente da Polícia Militar (Lobato) e da 5ª Delegacia Territorial (Periperi), também participaram da ação.
Encaminhado ao DHPP, foi ouvido pela titular da 3ª Delegacia de Homicídios (Baía de Todos os Santos), delegada Klaudine Passos, que confirmou os indícios que Môa vinha utilizando adolescentes para praticar diversos crimes na localidade. Acerola, que completou 18 anos há poucos meses, está envolvido em outros delitos na região (inclusive assassinatos) e era considerado um dos principais soldados do grupo do traficante”, explica.
Autuado em flagrante por tráfico de drogas e tentativa de homicídio, foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. A delegada informou ainda que as diligências continuam em curso, no sentido de recuperar a arma empregada no crime e averiguar a participação do bandido em outras ações. Após ser atingido, Júlio César foi encaminhado ao Hospital do Subúrbio.
“Diabinho” – Magno dos Santos, o “Diabinho”, 25 anos, foi preso no bairro Caboré, por investigadores da Delegacia Territorial de Mata de São João, com nove trouxas de maconha e uma de cocaína, além de material para embalagem dos entorpecentes, como tubos de linha e sacos plásticos.
Diabinho foi conduzido à delegacia por policias das Rondas Especiais (Rondesp) da Polícia Militar, que o abordaram e encontraram em seu poder uma trouxinha de maconha. Encaminhado a unidade policial para prestar esclarecimentos, foi reconhecido pelos diversos assaltos praticados na cidade.
Ele levou os investigadores até sua casa, onde, após uma revista, foram apreendidas as drogas e o material para embalagem. Autuado em flagrante por tráfico, Diabinho está custodiado na DT/Pojuca, à disposição da Justiça.