Matéria deste domingo do jornal Correio, assinada por Victor Uchoa, mostra que as obras de reforma da Feira de São Joaquim, a cargo do Governo do Estado, estão com um ano de atraso. A cargo da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), a reforma está sendo feita com investimento aproximado de R$ 60 milhões e foi dividida em três etapas. Duas foram cumpridas, mas a terceira emperrou no caminho.
A primeira etapa foi a adequação de um espaço para receber os feirantes provisoriamente. Então, em dezembro de 2011, ficou pronto o Galpão Água de Meninos, cedido pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Ao lado, fica o Pátio dos Grossistas, área de carga e descarga onde agora há feirantes.
A segunda etapa do projeto, também já concluída, previa dragagem e reestruturação da enseada da feira, onde aportam embarcações com mercadorias. Ali, também foi instalado um píer flutuante. Já a última etapa, de maior interesse dos feirantes e apontada pelo próprio governo como a mais importante, prevê a remodelação de todo o “miolo” de São Joaquim – a área de comércio.
Essa etapa foi dividida em sete fases. O projeto executivo prevê que em cada fase um espaço da feira seja fechado para obras e os trabalhadores passem para o galpão, num esquema de revezamento.
“A reportagem esteve duas vezes na obra durante a última semana e encontrou boxes ainda sem acabamento e piso sem pavimentação. Os mercados de peixes e animais vivos sequer saíram do papel. No espaço onde eles serão construídos há apenas o buraco da fundação”, conclui o Correio.